Níveis de testosterona descem nos homens com a chegada de um filho
Por: Ana Esteves | 14- 9- 2011 11: 39
Não são só as mulheres que sofrem alterações hormonais no pós-parto. O primeiro grande estudo realizado sobre esta questão revelou que os níveis de testosterona dos homens têm uma redução de 34 por cento após o nascimento de um filho. Apesar de mais tarde o nível de testosterona voltar, gradualmente, a subir, nunca chega a atingir os valores registados antes da chegada do primeiro bebé.
No âmbito do estudo, realizado por um antropólogo da Universidade de Northwestern, EUA, foram registados os níveis de testosterona de mais de 600 homens solteiros, quando tinham 21 anos. A medição foi repetida cinco anos mais tarde. Nos homens que já tinham sido pais, a descida do nível de testosterona foi significativamente mais acentuada do que naqueles que ainda não tinham filhos. Segundo o estudo, a descida começa logo que a decisão de ter um filho está tomada. E acentua-se depois da sua chegada. Além disso, os homens mais envolvidos nas rotinas de cuidar dos filhos revelam níveis ainda mais baixos de testosterona do que aqueles que vivem mais afastados ou alheados dos cuidados ao bebé.
A conclusão do estudo prova que não só as mulheres estão biologicamente preparadas para cuidar de um filho. Do ponto de vista masculino, a natureza também opera mudanças que tornam os homens mais aptos para a missão de criar, educar e cuidar de uma criança. Esta será uma forma de garantir mais probabilidades de sobrevivência a crias que nascem especialmente vulneráveis.
A testosterona é uma hormona responsável por uma atitude agressiva e dominante por parte dos homens. É importante para encontrar e consolidar a relação com uma mulher. Depois disso, a prioridade é que o homem partilhe o cuidado com as crianças e por isso, os níveis de testosterona caem, tornando-o biologicamente mais apto às exigências da paternidade.
Não quer dizer que os homens com baixos níveis de testosterona, à partida, tenham mais perfil ou estejam mais aptos a desempenhar o papel de pais. Pelo contrário, aqueles que têm elevados níveis da hormona masculina têm mais probabilidades de assegurar descendência. Mas após o nascimento dos filhos, os elevados níveis descem.
Aos homens que possam ficar preocupados com esta descoberta, o autor do estudo, Lee Gettler, assegura que a sua masculinidade não é posta em causa. Simplesmente, podem contar com uma ajuda da natureza para se sintonizarem com o seu lado mais sensível.
O estudo foi publicado no jornal The Proceedings of the National Academy of Sciences
No âmbito do estudo, realizado por um antropólogo da Universidade de Northwestern, EUA, foram registados os níveis de testosterona de mais de 600 homens solteiros, quando tinham 21 anos. A medição foi repetida cinco anos mais tarde. Nos homens que já tinham sido pais, a descida do nível de testosterona foi significativamente mais acentuada do que naqueles que ainda não tinham filhos. Segundo o estudo, a descida começa logo que a decisão de ter um filho está tomada. E acentua-se depois da sua chegada. Além disso, os homens mais envolvidos nas rotinas de cuidar dos filhos revelam níveis ainda mais baixos de testosterona do que aqueles que vivem mais afastados ou alheados dos cuidados ao bebé.
A conclusão do estudo prova que não só as mulheres estão biologicamente preparadas para cuidar de um filho. Do ponto de vista masculino, a natureza também opera mudanças que tornam os homens mais aptos para a missão de criar, educar e cuidar de uma criança. Esta será uma forma de garantir mais probabilidades de sobrevivência a crias que nascem especialmente vulneráveis.
A testosterona é uma hormona responsável por uma atitude agressiva e dominante por parte dos homens. É importante para encontrar e consolidar a relação com uma mulher. Depois disso, a prioridade é que o homem partilhe o cuidado com as crianças e por isso, os níveis de testosterona caem, tornando-o biologicamente mais apto às exigências da paternidade.
Não quer dizer que os homens com baixos níveis de testosterona, à partida, tenham mais perfil ou estejam mais aptos a desempenhar o papel de pais. Pelo contrário, aqueles que têm elevados níveis da hormona masculina têm mais probabilidades de assegurar descendência. Mas após o nascimento dos filhos, os elevados níveis descem.
Aos homens que possam ficar preocupados com esta descoberta, o autor do estudo, Lee Gettler, assegura que a sua masculinidade não é posta em causa. Simplesmente, podem contar com uma ajuda da natureza para se sintonizarem com o seu lado mais sensível.
O estudo foi publicado no jornal The Proceedings of the National Academy of Sciences
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