Segundo especialistas, relacionamento carinhoso entre pais e filhos
ajuda a desenvolver melhor as áreas do cérebro responsáveis
pela memória
ajuda a desenvolver melhor as áreas do cérebro responsáveis
pela memória
31 de janeiro de 2012 | 7h 58
As crianças criadas com afeto têm o hipocampo - área do
cérebro encarregada da memória - quase 10% maior que as demais,
revela um estudo publicado nesta última segunda-feira, 30, pela
revista Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS).
A pesquisa, realizada por psiquiatras e neurocientistas da Universidade
Washington de Saint Louis, "sugere um claro vínculo entre a
criação e o tamanho do hipocampo", explica a professora de
psiquiatria infantil Joan L. Luby, uma das autoras.
Para o estudo, os especialistas analisaram imagens cerebrais de
crianças com idades entre 7 e 10 anos que, quando tinham entre 3 e 6
anos, foram observados em interação com algum de seus pais, quase
sempre com a mãe.
Foram analisadas imagens do cérebro de 92 dessas crianças, algumas
mentalmente saudáveis e outras com sintomas de depressão. As
crianças saudáveis e criadas com afeto tinham o hipocampo quase
10% maior que as demais. "Ter um hipocampo quase 10% maior é uma
evidência concreta do poderoso efeito da criação", ressalta Luby.
A professora defende que os pais criem os filhos com amor e cuidado,
pois, segundo ela, isso "claramente tem um impacto muito grande no
desenvolvimento posterior".
Durante anos, muitas pesquisas enfatizaram a importância da
criação, mas quase sempre focadas em fatores psicossociais e no
rendimento escolar. O trabalho publicado nesta segunda-feira, no
entanto, "é o primeiro que realmente mostra uma mudança
anatômica no cérebro", destaca Luby.
Embora em 95% dos casos estudados as mães biológicas tenham
participado do estudo, os pesquisadores indicam que o efeito no
cérebro é o mesmo se o responsável pelos cuidados da criança
é o pai, os pais adotivos ou os avós.
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
As crianças criadas com afeto têm o hipocampo - área do
cérebro encarregada da memória - quase 10% maior que as demais,
revela um estudo publicado nesta última segunda-feira, 30, pela
revista Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS).
A pesquisa, realizada por psiquiatras e neurocientistas da Universidade
Washington de Saint Louis, "sugere um claro vínculo entre a
criação e o tamanho do hipocampo", explica a professora de
psiquiatria infantil Joan L. Luby, uma das autoras.
Para o estudo, os especialistas analisaram imagens cerebrais de
crianças com idades entre 7 e 10 anos que, quando tinham entre 3 e 6
anos, foram observados em interação com algum de seus pais, quase
sempre com a mãe.
Foram analisadas imagens do cérebro de 92 dessas crianças, algumas
mentalmente saudáveis e outras com sintomas de depressão. As
crianças saudáveis e criadas com afeto tinham o hipocampo quase
10% maior que as demais. "Ter um hipocampo quase 10% maior é uma
evidência concreta do poderoso efeito da criação", ressalta Luby.
A professora defende que os pais criem os filhos com amor e cuidado,
pois, segundo ela, isso "claramente tem um impacto muito grande no
desenvolvimento posterior".
Durante anos, muitas pesquisas enfatizaram a importância da
criação, mas quase sempre focadas em fatores psicossociais e no
rendimento escolar. O trabalho publicado nesta segunda-feira, no
entanto, "é o primeiro que realmente mostra uma mudança
anatômica no cérebro", destaca Luby.
Embora em 95% dos casos estudados as mães biológicas tenham
participado do estudo, os pesquisadores indicam que o efeito no
cérebro é o mesmo se o responsável pelos cuidados da criança
é o pai, os pais adotivos ou os avós.
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